Alice estava insatisfeita com seu trabalho e na dúvida se procurava novo emprego em outra cidade. Conversamos sobre qual a melhor pergunta a fazer aos seus registros akashicos, pois tenho recebido respostas incrivelmente diferentes dependendo do quê pergunto.
A precisão na pergunta para os registros akashicos faz toda diferença na qualidade da resposta.
Já cheguei a receber respostas aparentemente invertidas, dependendo da forma que pergunto! É sempre um grande aprendizado espiritual, que tenho levado para toda minha comunicação, nas afirmações em meditação ou consultas a oráculos como i-ching, runas e tarot.
Depois de alguma reflexão, resolvemos dividir a pergunta em duas partes: "É chegada a hora de Alice mudar de emprego?" e "Alice será mais feliz mudando de cidade?"
Ao entrar nos registros akashicos de Alice, pedi um guia e fui recebida por um animado cachorrinho branco de pequeno porte, parecido com o Milu do desenho em quadrinho Tintin, que corria à minha volta.
Ouvi "Star" e "Dog" e soube que deveria pesquisar depois sobre uma estrela com nome de cachorro e intuí que teria relação com a origem estelar de Alice.
É comum que eu receba parte da informação diretamente e parte eu tenha que pesquisar depois para entender melhor a mensagem. Enquanto estou nos registros, a comunicação é muito intensa e um acesso que dura de 10 a 15 minutos geralmente demora cerca de 1 hora para ser traduzido em palavras que outra pessoa possa entender!
O cachorro transformou-se então em um homem, provavelmente porque eu já havia registrado a simbologia codificada e não era mais necessário ter aquela forma. Fiz a primeira pergunta: "É chegada a hora de Alice mudar de emprego?"
O guia indicou o caminho com a mão, atravessamos um portal e entramos em uma cena no porão de um navio onde Alice era um escravo que remava...
Eu sou muito visual e não é por acaso que "vejo" os registros akashicos. Enquanto estávamos no porão do barco, rapidamente identifiquei que era a cena de um filme que eu já assisti, ou seja, o que vi era uma metáfora para responder à pergunta de Alice e não uma vida passada sua.
Como trabalhei com cinema por mais de uma década, não é raro que me enviem cenas de filmes para explicar algo metaforicamente. Uma pesquisa no google complementa o que vi e geralmente traz mais informação que eu nem lembrava. No caso, o filme era Ben Hur, o remake de 2016 e não o de 1959.
Enviei a referência do filme a Alice para que ela assistisse porque provavelmente há mais informação metafórica no filme que fala sobre a situação atual dela no trabalho. O resumo da história é que Ben Hur é um príncipe judeu que é falsamente acusado de traição por seu irmão, que era um oficial no exército romano, o que o leva a perder tudo e viver como escravo, até conseguir novamente sua liberdade e redenção, na época da crucificação de Jesus.
Entendida a referência ao filme, aquela versão de Alice pulou do barco e se jogou no mar, o que me espantou. Disse ao guia que podia não ser uma boa ideia já que ela poderia morrer no mar e talvez fosse melhor esperar o barco chegar em algum porto.
Ele respondeu que não havia problema, pois logo passaria outro barco e ela seria resgatada. E realmente passou um transatlântico de luxo e ela foi salva. Como esse transatlântico era da época atual e percebi claramente a descontinuidade na "ambientação" e no "figurino", ficou claro novamente que tudo se tratava de uma grande metáfora.
Neste outro barco, Alice começou a trabalhar como camareira e eu franzi a testa... Disse ao guia que entendia que entre remar em um navio escravo e ser camareira em um transatlântico de luxo, havia um tremendo ganho, mas será que não havia um trabalho melhor para Alice? Um menos braçal, talvez?
E aí tomei mais uma das muitas lições espirituais... Ele disse que a qualificação que eu dou aos trabalhos é baseada no meu preconceito e escala de quais trabalhos valem mais e quais valem menos. Para a Fonte, todas as vidas e todas as pessoas são igualmente importantes, sendo escravos ou reis. É o nosso preconceito que julga que uma vida é melhor ou mais importante que a outra.
Agradeci o ensinamento e fiz a segunda pergunta: "Alice será mais feliz mudando de cidade?"
Voltamos à cena em que ela saiu de um barco para outro e entendi que o importante era o mar. Alice seria mais feliz morando em uma cidade litorânea. A simples proximidade do mar lhe traria um sorriso ao rosto.
Vi rapidamente uma visita a uma parente ou alguém tão próximo que Alice sente como sendo da família e que mora em uma cidade litorânea. Nessa viagem, ela procuraria casa e emprego novos.
Segui a conversa com o guia e disse que Alice não é mais jovem e do tipo que joga tudo para o alto para começar vida nova em outra cidade. Se possível, a sugestão é que ela peça férias do emprego atual e visite essa parente em cidade litorânea com o propósito e programação prévia de procurar casa e emprego.
O guia sugeriu que para manifestar essa realidade mais rapidamente, Alice poderia fazer esse pedido com o coração diariamente. E deveria imaginar-se vivendo a nova vida, a nova rotina, a nova casa, o novo emprego, sendo feliz, assim atrairia essa realidade.
Perguntei se o guia tinha alguma mensagem a mais para Alice e ele respondeu que ela nunca está sozinha, que ele está sempre com ela, há várias vidas.
Ao receber sua leitura akashica, Alice confirmou sua intuição de que deveria mudar de cidade e de emprego. Ela vinha pensando em viver no Rio de Janeiro.
Pesquisando sobre "Estrela Cão", descobri que Sirius está localizado na constelação do Cão Maior e por isso é conhecida como a "estrela do cão". Veja mais detalhes no artigo "A Conexão Misteriosa entre Sirius e a História Humana"
A presença do cachorro foi uma surpresa para Alice, que nunca teve um e sempre gostou mais de gatos. Na minha interpretação, a presença do cão era só para que chegássemos na informação de Sirius. A partir daí, chegamos nas raças felinas extraterrestres, que são abundantes neste sistema estelar. Veja mais detalhes no artigo (em inglês) "Feline Extraterrestrials"