Entrei nos seus registros e, como sempre faço, pedi um guia que me ajudasse a chegar até a informação que eu buscava. Apareceu uma menina pequena, de uns 4 anos, que pode ser você criança ou representar sua criança interior.
Essa menina me levou para uma cena em que um antepassado seu foi dono de uma fazenda onde havia escravos africanos. Ela apontava com as mãos, como se dissesse "Foi isso!"
Vi uma cena bastante grotesca em que este seu antepassado punia um escravo, atravessando a mão dele com um martelo e um prego em um poste de madeira. Aparentemente o que vi não era uma metáfora, porque eu podia sentir o cheiro da fazenda, o calor, a tensão das pessoas, o medo, a dor e o horror.
Analisei mais de perto esse seu antepassado para entender o contexto. Pelo que vi, ele não era uma pessoa super cruel, que estava fazendo aquilo pelo prazer de causar dor. Não era isso. Do ponto de vista dele, "o mundo é assim" e esse tipo de coisa é natural e necessária para manter a ordem. Aquela realidade era bastante violenta e ele apenas estava no nível de consciência padrão de lá.
Aí me virei para a menina (que representava você) e expliquei que tudo aquilo era horrível sim, mas nada era real. Nenhuma das nossas vidas é real, não nascemos e não morremos. Apenas fazemos um teatrinho para experimentar várias coisas. E algumas dessas experiências podem ser bastante radicais. Mas não há vítimas, há apenas papéis e estados de consciência. Acalmados os corações, começamos a conversar sobre o significado daquela cena.
A questão principal era o privilégio.
A menina não se sentia no direito de ter uma boa vida, quando a origem desses privilégios tinha sido tão injusta. Ela me explicou que parte da sua família mantém o mesmo padrão de pensamento desse antepassado: o mundo é assim e algumas coisas são aceitáveis para sobreviver, ainda que não sejam intrinsecamente boas. Outra parte da família, onde você se encontra, fica horrorizada com o que as pessoas são capazes de fazer umas com as outras, independente de ser comum ou não. Essa segunda parte, de consciência mais elevada, sofre para superar tudo isso, mas são justamente esses que elevarão a consciência de toda sua linhagem ancestral.
Quando apenas uma pessoa da sua família passa pela "porta", ele ou ela abre caminho para todos os demais, cada um a seu tempo. Não há como obrigá-los a mudar de consciência, mas se você elevar a sua, é mais do que suficiente. O resto é com eles.
Então o que você pode fazer é ter consciência de que o que foi feito no passado é errado -que você já tem - e perdoar todo mundo envolvido - que é seu desafio. Se quiser, pode trabalhar para honrar a memória dos escravos africanos, mas o mais importante é perdoar todo mundo.
Aí vi a imagem de uma flor de Lótus e como suas raízes saem de um lugar ruim para criar uma linda flor. Ela representa a beleza e o distanciamento pois cresce sem se sujar nas águas que a envolvem - a raiz está na lama, o caule na água e a flor no sol (ver https://www.revistapazes.com/flordelotus/ )
Daí começamos a conversar, a menina e eu, sobre privilégios. Disse a ela que o que ela recebeu, ela recebeu em amor. Recusar-se a receber, não desfaz o mal que foi feito no passado, só cria mais confusão. E o que você receber, será usado para o bem, por isso faz muito sentido o universo dar privilégios a você.
Sua segunda pergunta foi "quando terminará essa fase de escassez?"
Vi uma barreira sendo quebrada e ouvi "aceite o amor que é dado a você".
Quando o amor e aquilo que for dado a você em amor forem aceitos, a barreirá quebrará e a escassez terminará.
Perguntei se havia alguma mensagem a mais e ouvi que você só precisa usar seus dons para atrair mais abundância financeira para sua vida. Ou seja, basta trabalhar oficialmente com dons que hoje são hobbies ou estão guardados.
Em conversa após a leitura dos registros, 'E' escolheu trabalhar o perdão através do Ho'oponopono.
Durante a leitura dos registros akashicos, estou mais interessada em responder à pergunta principal, por isso me foco no impacto que a situação causou e não nos detalhes do que vejo, como país, cidade, século, ano, etc. Busco detalhes apenas quando são relevantes para resolver a questão.
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